segunda-feira, 23 de julho de 2012

"Sentimento"

À quem pertence esses olhos e esse olhar tão belo, que me faz ir da terra ao céu em 2 segundos?

"É meu!" - penso eu, mesmo sabendo que não é verdade!

Mas a felicidade de poder contemplá-los já garante a felicidade de sabe que você existe!

Tem tanta coisa guardada pra você aqui dentro... E você insiste em não aparecer...

Mas não tem problema. 


Sei que o dia chegará! 

Enquanto isso, vou aqui, vivendo cada dia de uma vez, contemplando seu viver, suas buscas, vitórias e angústias!

E quem disse que o amor exige algo em troca?

Coisa que, na maioria das vezes, somente os poetas entendem. 
Os poetas e aqueles que não tem medo de amar!

Sim, porque quem ama esperando algo em troca, acha que ama!

Amar é muito além disso!

Amar é ser feliz quando o outro é feliz!
É chorar quando o outro chora!
É se perder na imensidão de um sorriso que faz você contemplar o paraíso!

Aaaaah... Como é bom te amar...!

Faz com que os dias nebulosos sejam ainda mais belos!
Faz com que a chuva fique ainda mais encantadora!
Faz com que eu me sinta cada vez mais eu!

"Mas qual a vantagem de amar assim, sem esperar (ou ter) nada em troca?"

Amar conscientemente é próprio do ser humano.
Logo, nos faz sentirmos mais humanos, mais gente.
Gente que tem a capacidade de esquecer de si mesmo, pensando no benefício de alguém!

Gente que é capaz de deixar seu egoísmo de lado, para que um problema alheio, quando solicitado (ou não), seja resolvido!

Mas é bem verdade o que um amigo me disse um dia: Quando se tenta explicar um sentimento, sofremos o risco de diminuir a sua intensidade!

Até porque é simplesmente impossível descrever o amor, ou outro sentimento!
A palavra "sentimento" já define: é algo que se sente, e não que se explica.

Senão não seria sentimento. E sim explicação!



sábado, 21 de julho de 2012

Deixando marcas!

Isso mesmo!
Resolvi deixar uma marca hoje, no seu dia!

Uma marca de alegria! Uma presença minha aqui!

Não sei se irá rir ou chorar!
Se animar, quem sabe?!

O importante é prosseguir, sem nunca desistir!

Não desista! Persista!

O mundo abre caminhos pra quem sabe aonde vai!

Olha, tô torcendo por você, viu?!

Quero chegar lá na frente e ver que você venceu, que alcançou o objetivo!

Esse simples e minúsculo texto, é de alguém que reza e torce por você, que poderia não ter escrito nada hoje, mas que pensando em você, que sempre clica na URL do blog pra ver se tem algo novo, não conseguiu não passar por aqui e não deixar uma marquinha no seu dia!


Pequenininha, é verdade, mas de coração!

Siga você também, deixando marcas nas vidas das pessoas!

Muitas vezes, marcamos negativamente...

Mas isso acontece com todo mundo... Nem sempre a gente acerta!
Erramos demais!

Mas tenha em mente que, de todo erro, devemos tirar lições de vida!

E na vida de quem você errou, se você realmente o(a) conquistou, sempre terá uma chance não de reparar, mas de acertar, dali pra frente!

Deixe marcas! No coração daqueles e daquelas que ama!

Ou , no coração daqueles e daquelas que você nem conhece!

Mas deixe marcas! Não passe a vida em branco!

Deixe sorrisos! Deixe marcas!



sexta-feira, 20 de julho de 2012

Obrigado, amigo(a)!

Dizem que o amor não se agradece, e que tentar explicar sentimentos em palavras diminui os mesmos. Mesmo assim, hoje serei ousado!

Como não agradecer pelo cuidado, pelos momentos de alegria, de sorrisos, de tristezas e de lágrimas?!

Sim!

Quanta coisa já vivi contigo, hein?!

Muita coisa, amo lembrar e relembrar! 
Outras, gostaria que nem tivessem existido... 
Mas a vida é assim mesmo!
Cheinha de altos e baixos!

Que bom que naquele dia, naquele lugar, você estava lá!
Ter te conhecido, foi com certeza um dos melhores presentes que Deus poderia ter me concedido! Afinal de contas, não é todo dia que podemos escolher fazer parte de uma família na qual não nascemos, mas mesmo assim, onde as pessoas signifiquem tanto pra gente!

Espero, de verdade que, se já te fiz chorar, que tenha sido de alegrias!

À quem quero enganar... A gente sempre machuca aqueles que mais a gente ama...

Bem... Você há de convir comigo, que se passamos por tudo o que passamos, e chegamos aqui hoje, isso é sinal da verdade que nossa amizade é! Vencemos! Sofremos, mas vencemos!

Obrigado pelas alegrias do passado, pela torcida do presente e pela expectativa do futuro!

Como você já sabe, não sou perfeito, mas pode contar com minhas orações!

Sou fã de Santa Teresinha! Sempre que eu bater um papo com ela, lembrarei de ti! Pedindo que por intercessão dela, sua vida seja cada vez mais abençoada!


Meu coração já se sentiu só. 
O inverno era mais frio do que ele aparentava aguentar.

Sozinho num canto da existência, lá estava ele, sem ninguém com quem conversar, sem ninguém com quem contar...

O vento frio da solidão o golpeava por todos os lados. O silêncio era cortado pelo uivo do medo e da angústia.

Até que surgiu um ponto ao longe, que foi ficando cada vez maior!
Era você, com o cobertor do seu coração, que vinha me aquecer, e ocupar um espaço dentro de mim que nunca mais lhe seria tirado! É seu, e dali, ninguém te tira!

Sabe por quê?!

Porque escolhi assim!

O sagrado do meu coração, eu abro pra quem eu quiser!

E esse sagrado, não é pra qualquer um(a). Muito pelo contrário!

Precisa ser conquistado! E você conseguiu!

Sabendo que o amor é mais decisão do que sentimento, escolhi te amar e te aceitar, do jeitinho que você é!

E se hoje você faz parte dos amigos(as) que posso contar nos dedos, é mérito seu!

Ser amigo, é também aceitar ser machucado por quem a gente menos espera. É chorar por isso, e mesmo assim, saber e entender que a gente não consegue viver sem esse coração que pulsa ao lado da alma!

Já dizia um saudoso Padre, "não quer se decepcionar? Não tenha amigos!"

Já decepcionei! Já fui decepcionado! Mas em tudo, o amor venceu!

Obrigado, amigo! Obrigado, amiga!

Hoje sou mais feliz porque... Se amigo é a família que a gente escolhe... Eu escolhi você!


quinta-feira, 19 de julho de 2012

E quando chegar ao fundo do poço...

Todos passamos por bons e maus momentos em nossas vidas.

Não existe sequer uma alma na Terra que tenha passado por aqui sem se alegrar, mas também sem sofrer.

Qual é o seu caso, quando lê essa mensagem?!

Está feliz ou triste?! Em festa ou de luto?!




Nos é necessário lembrar que não importa o quanto soframos, o sol sempre volta no amanhecer!
Essa é uma das frases mais clichês que conheço, porém, não há como mudar uma verdade!

E é verdade também que não importa o tamanho do erro que cometemos, Deus sempre vem em nosso socorro!

Num mundo secularizado, como esse no qual vivemos, é mais do que comum encontrarmos pessoas que preferem viver como se Deus fosse uma grande fábula, uma historinha que foi inventada para impor regras nas pessoas!

Muitas vezes, admiro muito o trabalho de pessoas na internet, que manjam naquilo que fazem!
Daí, quando abrem a boca pra falar de Deus... Ao invés de respeitar o credo de cada um, preferem zombar dAquele que nos deu a vida... 

Mas é como já escrevi uma vez aqui: A gente se decepciona demais com as pessoas, porque idealizamos e criamos expectativas demais. À partir do momento em que paramos de agir assim, tudo melhora!

Mas então... Não importa se eu, você ou nós chegamos ao mais profundo do lamaçal! 
Que bom!
É hora de voltar!

Sempre há volta!

A pedagogia de Deus é diferente da pedagogia do ser humano!

Pode ser que se eu tivesse vivido naqueles tempos, eu também acharia um absurdo um ladrão ser perdoado de todos os erros dele assim, num piscar de olhos, e num instante estar no Reino dos Céus!

Mas vem cá... E se fosse você naquela cruz?! Você ia gostar da idéia, não? Eu adoraria!

Pelo arrependimento que ocorreu! Isso deu o direito de ele entrar lá!

Jesus é especialista em conhecer os corações! 
Ele viu que o ladrão se arrependeu de coração!

Quem não perdoa, somos nós! 
Muitas vezes, nós não perdoamos nem a nós mesmos!
Imagina os outros!

Busquemos a redenção para a nossa alma!

Não importa o quanto tenhamos errado!
Acredito que todos saibamos o caminho de volta pra casa!

As pessoas podem nem querer saber em recebê-lo(a) de volta.

Não se preocupe!

Deus te recebe de braços abertos!

Mas não nos esqueçamos de que o milagre se dá por duas vias!

Uma é dEle! 
A outra, Ele deixa pra gente!


terça-feira, 17 de julho de 2012

A loira de blusa azul

Consultou o relógio.
Notou que passavam das quatro da tarde.

O alvo estava mais ou menos à duzentos metros de distância.

Sentara num banco qualquer, esperando que a loira de blusa azul saísse de dentro do bar no qual havia entrado meia-hora antes. Estranha sensação.

Nunca na história de suas investigações, meia-hora havia demorado tanto para passar.

O vento estava começando a ficar cada vez mais gelado. Ao longe, ouviam-se trovões reboando. Anúncio de uma pesada chuva que cairia com certeza.

"Mas cadê essa mulher?" - Já estava começando a perder a paciência.

Não sabia o que ela haveria de fazer lá dentro, afinal, já havia estudado seus movimentos semanas antes. E ela nunca havia entrado naquele lugar.

De repente, uma estranha sensação. Sentiu que também estava sendo observado.

Olhou para a esquina, mais acima. Um menino maltrapilho brincava com um vira-lata, correndo e gritando à plenos pulmões.

Na pracinha, mais abaixo, um casal de namorados conversavam, abraçadinhos.
Mas o quê... Não. Havia algo errado. estava se sentindo estranho.

Teve o ímpeto de levantar-se, e sair dali o mais rápido possível.
Mas pressentiu que não seria bom. Uma angústia começou a tomar conta dele.
Estava fingindo ler um jornal, que servia também de proteção do seu rosto. 
O chapéu colaborava, mas quanto mais proteção, melhor.

Foi então que em meio a esse mal-estar, a loira surgiu.
Notou que ela carregava uma garrafa (provavelmente de vinho) na mão.Sem sacola, nem nada. Só a garrafa, que parecia ser nova.

"Finalmente!" - sussurrou para sim mesmo.

Levantou. E sentou de novo. Estava tonto.

Começou a pensar que alguém poderia tê-lo dopado. Não era comum sentir aquilo.

Lembrou de uma vez, quando foi envenenado, num outro país, numa outra missão.
Por sorte, sua companheira Alice estava lá para garantir o antídoto. 
Mas dessa vez... Ela não estava lá.

Fez um esforço sobre-humano. Conseguiu ver o momento da subida da loira no carro.

- Não posso perdê-la de vista... Preciso ir atrás dela!

Nisso, uma paulada o acertou em cheio, derrubando-o ao chão.



segunda-feira, 16 de julho de 2012

A estrela que não está mais lá

O pai já estava ficando preocupado com o filho.

Notara que havia algumas semanas que o menino, no alto dos seus cinco anos, saía todas as noites para o quintal de casa, e ficava olhando fixamente para o céu, sem nada dizer. 

Parecia que ele estava em êxtase.

Conversou com a esposa, perguntando se o menino havia falado algo para ela sobre essas contemplações. E a mãe disse que ele nada comentou.

Decidiu então que, naquela noite, iria ao encontro do filho, caso a cena se repetisse.


E foi dito e feito.

Lá foi o menino, sentar-se numa toalha de mesa que havia "afanado" sem que a mãe percebesse! Na verdade, ela viu o momento do ato! Mas apenas sorriu, permitindo que o pequenino saísse do interior da casa, com o seu tesouro em mãos!

O pai disse então à mãe:

- Vou lá falar com ele! Não acho normal uma criança passar assim, tanto tempo olhando para o céu, sem falar nada, nem mencionar uma única palavra!

A mãe assentiu, com um gesto de cabeça, em silêncio também.

- E aí, campeão! O que você tá fazendo de bom? - Perguntou ao menino, que virou e encarou a figura paterna.

- Nada, pai! Só olhando as estrelinhas!

- E você gosta de estrelinhas?!

- Sim! É que o pai de um amiguinho disse que elas já morreram... E eu gosto tanto do brilho daquela lá... 

Disse isso, apontando para uma linda estrela brilhante! 
O pai pensou consigo que talvez, aquilo que seu filho apontara na verdade, não se tratava de uma estrela, e sim de um planeta, mas pra quê contrariar uma criança, em sua inocência?!

- Ah, entendi... Então filho... Pode ser que seja verdade!

- Como assim, papai?!

E o pai, com toda a pedagogia com a qual Deus o havia presenteado, explicou da maneira mais simples possível, que a luz das estrelas demora muito tempo até chegar aqui na Terra... Aquele papo científico que ele mesmo duvidava que seu filho fosse assimilar!

- Quer dizer então que aquela estrelinha pode nem existir mais?!

- É sim, filho... Pode ser...

- Notou que a criança havia ficado com os olhos marejados! 
Contemplando o filho, pensou no quê ele se tornaria! Piloto, astronauta, quem sabe?

Respirou fundo, e começou a dizer à criança:

- Sabe, filho, você ainda é muito novinho para entender, mas vou te dizer uma coisa.
Na vida da gente, muita coisa é passageira! Por isso, o papai diz à você: curta todos os momentos de sua vida!
Aproveite cada segundo, e valorize a tudo e a todos. A tudo de bom, e a todas as pessoas de bem!
Nós vamos crescendo, e esquecendo o quanto é bom olharmos para as estrelinhas, como você tem feito todas as noites. Eu mesmo! Não lembro de quando havia sido a última vez na qual fiz isso!

- Eu vi o senhor me olhando outro dia... Achei que queria me xingar...

- Não, filho! - e sorriu! - Eu só estava preocupado por vê-lo quietinho assim! Mas agora o papai entendeu!

E o homem continuou seu discurso.

- Quando aquela estrela vivia, pode ser que muitos de nós ainda nem existíamos, filho!
Ela é beeem velhinha! - Nisso, o menino sorriu.

- O triste, meu querido, é que as vezes, fazemos isso com as pessoas que estão do nosso lado, e não as vemos, não as notamos. Daí, num belo dia, a gente vê que perdeu muito tempo. Sente falta. Repara que ainda existe a luz que elas deixaram dentro da gente... Mas não teremos mais oportunidade de estarmos juntos...

- Como assim, papai?!

- Um diz explico melhor pra você, filho! Imagine que essas estrelinhas, são como as pessoas que você gosta...

- Pode ser você e a mamãe?!

- Sim, meu amor! Claro! Pense sempre grande! Pense sempre alto! Pense que para alcançar essas estrelinhas, você terá de escalar grandes altitudes! Ajude sempre as pessoas que você encontrar pelo caminho! Dê a mão! Dê apoio! E quando vocês alcançarem a estrelinha, serão plenamente felizes!

O pai notara que o menino estava com um semblante mais feliz!

- Puxa papai, que bonito! Pode deixar! Vou ajudar todo mundo no caminho! Vamos chegar na estrelinha juntos!

A essa altura da conversa, o menino já havia esquecido do fato de as estrelas serem mortas, muitas vezes. Mas agora as via como metas!

E foi a vez do pai chorar, lembrando de um dia, no qual seu pai comparou as estrelas às almas daqueles que já se foram! Aqueles que estão  mais pertinho de Deus.

E pensou consigo mesmo:

"Obrigado, pai! Estou na minha escalada, ensinando seu neto a um dia chegar aí!"

O menino notou que o pai estava chorando. Sorriu, e com sua mãozinha delicada, enxugou uma lágrima teimosa que insistia em cair, e disse ao pai:

- Não fica triste não, papai! Eu te ajudo a chegar lá!

"O essencial é invisível aos olhos. Só se vê bem com o coração." (Antoine de Saint-Exupéry)



domingo, 15 de julho de 2012

Sobre uma estranha felicidade!

Nem mesmo ele entendia direito!
Uma estranha sensação de felicidade ao acordar naquele dia!

Até mesmo o canto dos pássaros (que insistiam em despertar às quatro e meia da manhã) não irritaram-no naquela ocasião!

Resolveu levantar e caminhar um pouco!

Andava por entre as ruas, já tão conhecidas dele! 
Afinal, mora ali desde que nasceu!

Viu tanta gente nascer, tantas pessoas que se foram!
Outros cresceram e mudaram. E ele ali, conferindo tudo de perto!



Num determinado ponto da via, cerrou os olhos e levantou a cabeça!
Deixou que os raios do sol o atingissem, sem rodeios!
A brisa leve da manhã era fria, mas nem por isso, menos deliciosa!

Pensava na sorte de estar vivo! Na dádiva que havia recebido de Deus por poder contemplar aquela linda manhã!

Parceiro de longa data, seu celular (que servia mais como player de música) estava ali! Não o deixava sozinho nem um minuto! 

Havia caprichado no playlist, um dia antes, mas não por querer caminhar na manhã seguinte! 
As músicas que ali estavam tinham o intuito de distraí-lo no caminho do seu serviço!

Mas arrumou uma utilidade melhor: ser a trilha sonora daquele maravilhoso dia!

Sorria sem medo de que as pessoas o considerassem um louco! 
E daí se assim pensassem?! "De bobo e louco, todo mundo tem um pouco!" - pensava consigo mesmo!

Tirou o dia para ser feliz! Andar à toa! Deixou as preocupações para depois! Tudo a seu tempo!

Cumprimentou a dona que por ele passava! Aquela que sempre perguntava de sua vida (principalmente a amorosa)! Personagem de todos os dias!

De repente, uma bola voou em sua direção, quase acertando sua cabeça!
Se isso acontecesse, com certeza os headphones voariam longe também!

Mas não se importaria! Não àquele dia! Se o mundo acabasse, estaria de bom tamanho!
Alegria gratuita numa manhã de domingo, na qual resolveu ser feliz!
Simplesmente ser feliz! E nada mais!



sábado, 14 de julho de 2012

Sobre a falta de significado e otras cosítas mas!

Já começo pedindo perdão pelo meu espanhol (ou sei lá o quê) no título de hoje!

O que sei é que tá frio pra caramba aqui, onde moro!

E interessante que uma vez, o PC Siqueira disse num dos vídeos dele que, quando ele comentava que tava frio (em SP), sempre uma galera do Sul respondia nos comentários que ele não sabia o que era frio de verdade, e que só o pessoal de lá sabia!

E por quê acho isso interessante?!

Porque nessa semana aconteceu o mesmo comigo!

Comentei num grupo do Facebook (que tô achando cada vez mais insuportável, diga-se de passagem) que tava congelando por essas bandas, e para minha surpresa, alguém lá do Sul se manifestou, dizendo exatamente a mesma coisa que alguém disse pro PC!

Comment accepted! Só quis comentar porque achei curiosa a coincidência!

Já faz um tempinho que não falo assim, no blog, né?!

É que nem todos os dias a gente tem inspiração para crônicas, contos e afins!
E tenho reparado que falo muito do passado!

"Ah, naquele tempo... Aquela música... Aquele filme..."

É claro, é óbvio, é evidente que é ótimo lembrar dessas coisas!

Mas olha... Olhar muito pra trás... É perigoso! Porque você pode se apegar ao quê passou, e não enxergar o quê está por vir/está vindo!

Mas como sempre fui de extremos (quem me conhece sabe), não vejo maneira de mudar, sem mudar mesmo!

Tem muita coisa pendente aqui dentro de mim ainda! 
Conquistas, realizações... Que fui abdicando durante muito tempo por outras coisas e/ou fatos, mas que estão na hora de acontecer!

Como disse uma vez o Ricardo Sá, numa de suas pregações na Canção Nova, "deixa passar o que passa! O que passa, precisa passar!"

Por isso, novos pensamentos, alguns reciclados, força na peruca e vamos em frente!

Quanto ao blog, prometo não abandoná-lo!

Às vezes dá até vontade de deixá-lo aqui, mas daí sempre (sério, gente) surge um comentariozinho sobre isso, sobre aquilo, sobre aquela postagem... E resolvo continuar!

Falando nisso, acabei de lembrar que esqueci de postar a retrospectiva ontem!
Bem... Já que você chegou até aqui, sinto-me no direito de explicar!
É que comecei a postar no Facebook, links para os posts mais antigos do blog!

A cada dia, um mês! Acho que parei em Outubro de 2007...

(Pausa para consulta na página do blog no Facebook)

Errei! Havia parado em Novembro de 2007!

Pois bem! Hoje coloco Dezembro e Janeiro de 2008!

E uma curiosidade sobre essa página:
Quem tá acompanhando (ou acompanhou) os meus primeiros posts, notou que no início, isso era quase um fotolog! Até o dia no qual alguém deixou um comentário dizendo que seria interessante se eu escrevesse mais algumas coisas, do que simplesmente colocar fotos e pequenos comentários sobre as mesmas! Li isso, e achei interessante! E bora escrever...

Agora deixa eu falar um pouco da falta de significado, pra esse post não ficar mais perdido do que já está!

Sobre isso, o que me vem à mente, é o fato de termos significado algo pra alguém, na vida de alguém, e hoje não fazer mais diferença!
Triste isso, não?! Ou não!

Como já citei o Ricardo hoje, "deixa passar o que passa!"

Só que tem o seguinte... Pra quem sofre de apego, isso é terrível!
Tenho know-how suficiente pra escrever/falar sobre isso!

Quem se apega, não quer aceitar a idéia, de maneira alguma, que não faz mais parte na vida de alguém como fizera um dia!
Mas sabe... Acho que é tudo de fase! Pelo menos, pra mim foi assim!
E demorou, viu... Não foram poucas as vezes nas quais escrevi sobre isso, aqui mesmo no blog...

Mas passou! A gente vai amadurecendo, e aprendendo a cuidar do jardim, para que as borboletas possam nos visitar livremente! Sabendo que elas são livres para ir e vir, como bem entenderem!

Processo lento, dolorido e difícil, mas que vale muito a pena! faz parte do amor deixar partir!

Bem, quando a gente aprende isso, tenho para mim que passamos a significar mais na vida das pessoas que amamos! Afinal, ninguém pode obrigar ninguém a amar ninguém, certo (a redundância foi proposital)?!

Agora deixa eu fechar essa matraca!

Já falei demais por hoje!

Obrigado, gente, pelas visitas, mesmo nos dias sem posts! 
Aos visitantes, aos leitores assíduos, meu muito obrigado mesmo!

Bem, sobre o vídeo de hoje...

Ontem, zapeando pelos canais da TV, peguei o finalzinho de "Um lugar chamado Notting Hill", e fiz questão de ficar curtindo os créditos, após o fim! Simplesmente porque sou apaixonado por música, e a trilha sonora desse filme é excelente! Pelo menos pra mim!

Na sequência final, onde aparece a personagem da Julia Roberts grávida, toca "She", com Elvis Costello! Eu detestava essa música! Mas por causa do filme, passei a gostar!

Bem, assim que os créditos surgem, eis que surge no áudio a belíssima "You've got a way", com a linda Shania Twain, que apareceu aqui, dias atrás!

E logo depois dessa, vem a música que gostara de partilhar hoje!

O vídeo é cheio (repleto) dos clichês das boy-bands, tão comuns àquela época!
Mas a música é linda, e por isso, quis trazer pra vocês!

Bem, por hoje, é isso! 
Obrigado pela honra da leitura!
A gente se fala!
Com vocês, Another Level! "From the heart"!



quinta-feira, 12 de julho de 2012

A solidão em meio a multidão

Olhava para um lado, olhava para o outro.
Uma verdadeira selva de pedra.

Não havia sentimento pior do que aquele.
Estar sozinho em meio a multidão. Sim.

Parece que nos dias atuais, quando você tem milhares de contatos em redes sociais, cada vez mais a solidão é maior. E isso é uma tendência mundial.

Olhou os contatos no celular. Tantos números. Tanta gente. Mas não havia uma sequer disponível quando ela mais precisava.
Com seus cabelos esvoaçantes, lá ia ela, perdida em meio aos pensamentos. Como foi parar ali?
Não se lembrava. E não lembrava também de quem a havia conduzido até aquele local. 
Na verdade... Até se lembrava. Mas o orgulho não deixava que isso transparecesse.

Havia confiado demais em alguém. 

Confiara seus segredos mais íntimos. Seus anjos e demônios.
E acreditava, de verdade, que nunca seria apunhalada pelas costas.

Sentia que havia sido roubada de si mesmo. Sentia que havia sido sequestrada no mais profundo interior.
Mas e agora...?
Como se reencontrar?

Sentia que não havia pessoas com o mínimo interesse em ajudá-la. 
Todos estava vivendo suas vidas. Sendo felizes! Não tinham tempo para prestar atenção àquela alma.

Ventava forte naquela tarde. O vento frio do inverno parecia aumentar sua solidão!

Parecia que as pessoas não conversavam. Sussurravam. E era um sussurro chato, que causava mal-estar. Ela não queria mais ouvir.

Quis ser ouvida, mas desfizeram do que pra ela era tão precioso.
Não ligaram para o que ela sentia.
Deixaram-na de lado.
E não seria agora que a atenção seria voltada à ela.

Tantas lembranças vinham à sua mente... Pessoas... Fatos... Memórias...

Que se foram pra sempre. Já não participava mais daquelas realidades.
Sentia que havia sumido do mapa! No final das contas... Quem se importa?!

Não queria ser um estorvo na vida das pessoas.
Quis gritar por socorro. Até esboçou uma pequena reação. 
Mas daí veio a recordação. Tantas vezes gritara não com a voz, mas com as atitudes. E ninguém ligou.

"Desculpa. Não tenho tempo."

Encostou no muro do centro da cidade. E foi, deslizando até o chão, até sentar-se. 
A multidão a cercava, mas ninguém a notava. Ninguém percebia.

Decidiu entrar então, cada vez mais dentro dela mesmo.
Como uma criança que é tirada do meio daqueles que ama, resolveu chorar baixinho, para não atrapalhar a vida daqueles que por ali transitavam.



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Conversando comigo mesmo!

07:30h da manhã.

Acordo com o barulho das crianças que gritam lá fora.

"Não entendo" - Penso, ainda meio atordoado!
"Será que na idade dessas crianças eu tinha tanto pique assim?!"

O frio é de lascar. Deveria marcar uns 23 graus abaixo de zero lá fora.

Meu cachorro vem me dizer o tradicional bom dia! De uma maneira meio estúpida, é verdade!
Não por maldade dele, de maneira alguma! É porque o tamanho dele o faz agir assim!

Levanto ainda muito preguiçoso, os olhos ainda pesados! Vou para o banheiro!

Olho para o espelho, e sorrio para mim mesmo!

"Bom dia!" - Digo!
"Bom dia" - Recebo de volta!

O que será que mais um dia estaria me reservando?!

Sei lá! Como é bom ter essas incertezas!

"Mas será que as pessoas se interessam por quem tem incertezas?!"

Daí me lembro que do alto dos meus 32 anos, o que as pessoas pensam ou deixam de pensar disso ou daquilo, já não faz assim tanta diferença. Melhor assim.

Vou para o som! Ligo uma música bem alta! Começo os afazeres da manhã! Coisas rotineiras, que fazem parte da vida da maioria da humanidade! 

Nisso, um raio de sol atravessa a fresta da janela!

"Nãããããão! Luz agora não!" - Protesto eu, em meio à luz invasiva.

Termino de fechar a fresta que dava entrada ao astro-rei. Pronto! Agora minha vista já não doía tanto! 

E ao sabor da música, lá ia eu! Lá fui eu! Pensando em como é bom viver um dia de cada vez! 
Agradecendo à Deus por ter dormido mais uma noite tranquilamente!

E vambora, aguardando o que o dia nos reserva!
E que legal! Tocando Capital Inicial no rádio!
Vou ali aumentar o som!