quarta-feira, 19 de março de 2014

Tínhamos de rir mais vezes...


Incrível, né?!
Na verdade, nem tão incrível assim!

Hoje tava vindo embora do trabalho e, fuçando no rádio do carro, coloquei naquela estação que a gente adorava ouvir!

E adivinha que música começou a tocar?!

Já sabe qual é? 

Huuuuun... Acho que não!

Aquela mesmo, que a gente dançou!
Aquela, que tocou quando dançamos pela primeira vez!

Quando é que iríamos adivinhar que ela acabaria sendo a nossa história, né?

Pois é...

Mas são boas recordações!

Lembro que ao telefone, você me confidenciou que quando a escuta, esboça um sorriso!
E é isso que estou fazendo agora: sorrindo!
Ouvir essa música, e lembrar do seu sorriso, me faz sorrir!

Pensei até em te ligar, quando cheguei em casa!
Mas pensei que não seria uma boa ideia.
Você poderia já estar dormindo, e sei que fica louca quando alguém te acorda!

Claro... Comigo era diferente.

Costumava ser... Quando eu não era só mais um pra você...

Mas não tem problema!

Quando estiver com você, pessoalmente, digo, comentarei sobre! E sei que vamos sorrir juntos!

Que bom que reaprendemos a sorrir!
Rir da gente mesmo!
Faz bem à alma, e ao coração!

Lembra que eu sempre dizia isso?
Tínhamos de rir mais vezes... Não foi assim...

Ah... Mas a vida segue!
Sei que você está bem!
Isso me traz uma paz e uma felicidade!

Bem, liga pra mim uma hora dessas!
Tô morrendo de saudade de ouvir sua voz.
Afinal, lá se vão três meses desde que nos falamos!

Ah!
A música, é pra você!
Um beijo!

segunda-feira, 10 de março de 2014

Constatação

O mundo já não era poético como antes.
Aliás, constatou que nunca havia sido.
A diferença estava nele, na maneira com a qual ele mesmo enxergava as realidades.

Chegava agora à conclusão de que não tinha tanta importância assim.
Não vivia num livro.
Não era uma personagem.

Aquilo era a vida real.
Com as pessoas frias, com as realidades sem flores.
Com o silêncio das madrugadas. Nelas sim ele ainda via uma poesia. Um verso. Algo assim.

Conheceu?
Achou que conheceu.
Idealizou.
Nunca existiu.

Não se culpa, porém.
Quem nunca passou por isso?

Constatação.
Todos constatam uma vez na vida.
Ou várias, quem sabe.
Até mesmo, num texto sem pé.
Nem cabeça.